COVID-19: estresse e ansiedade em graduandos de Odontologia

Autores

  • Lia Borges de Mattos Custodio Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Saúde Coletiva em Odontologia. SP, Brasil.
  • Artênio José Ísper Garbin Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Preventiva e Restauradora. SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7017-8942
  • Suzely Adas Saliba Moimaz Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Preventiva e Restauradora. SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4949-529X
  • Cléa Adas Saliba Garbin Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia, Departamento de Odontologia Preventiva e Restauradora. SP, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-5069-8812

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8733.2022v23n1p132-137

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi avaliar ansiedade e estresse em discentes de odontologia no período da quarentena. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, tipo inquérito realizado com 69 acadêmicos de odontologia. A pesquisa foi realizada em uma Instituição de Ensino Superior Pública do estado de São Paulo no ano de 2020. Foram incluídos os discentes, que estavam cursando a disciplina de Odontologia Legal e Bioética, e excluídos os alunos que não estavam presentes no dia da coleta de dados ou se recusaram a participar. Para avaliar a condição de ansiedade foi utilizado o instrumento validado GAD-7 (7- Item Generalized Anxiety Disorders Scale) e para o estresse foi aplicado a instrumento validado “22 – Item Impacto of event scale revised”. Dentre os participantes, 72,46% era do sexo feminino (n=50), 27,54% (n=19) masculino e a idade média era de 22,16 anos com desvio padrão de 1,67. Considerando a escala de ansiedade (GAD-7), 73,91% dos discentes relataram algum grau de ansiedade, sendo 40,58% moderada ou grave e, 92,75% dos discentes relataram algum grau de interferência da ansiedade no desenvolvimento de suas atividades, sendo 52,17% muita ou extrema interferência. No que tange o estresse por interrupção das aulas presenciais e as incertezas desta mudança frente a continuidade do curso, 89,86% apresentaram algum grau de estresse, destes 65,22% era moderado ou severo. Conclui-se que os discentes apresentaram elevados níveis de ansiedade no contexto de isolamento social durante a pandemia, e também, estresse elevado em relação a interrupção ao ensino presencial e incertezas futuras de sua retomada.

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Publicado

2022-03-28

Como Citar

CUSTODIO, Lia Borges de Mattos; GARBIN, Artênio José Ísper; MOIMAZ, Suzely Adas Saliba; GARBIN, Cléa Adas Saliba. COVID-19: estresse e ansiedade em graduandos de Odontologia . Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, [S. l.], v. 23, n. 1, p. 132–137, 2022. DOI: 10.17921/2447-8733.2022v23n1p132-137. Disponível em: https://revistaensinoeeducacao.pgsscogna.com.br/ensino/article/view/9735. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos