Biotecnologias, Biopolítica e Novas Sociabilidades

Autores

  • Adriano Premebida
  • Jalcione Almeida

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8733.2010v11n2p%25p

Resumo

Este artigo apresenta uma discussão teórica sobre a noção de biopolítica como ferramenta interpretativa em relação a alguns usos das biotecnologias na reconfiguração de referentes biológicos de identidade nas sociedades contemporâneas. Neste caso, fármacos e alimentos podem tornar-se importantes mecanismos definidores de padrões de agrupamento social e estilos de vida pautados pelos discursos do “risco” e da “verdade científica”. No jogo de sentidos da retórica do poder as biotecnologias podem simbolizar a certeza, a objetividade e a verdade da palavra autorizada da ciência, frente às controvérsias e diferentes interpretações destes vínculos entre inovações biotecnológicas e o mercado da saúde e da indústria da vida. No rastro da difusão de conhecimentos e artefatos biotecnológicos são criadas competências e incorporadas expectativas biopolíticas na formação de identidades de acordo com padrões de saúde, estes informados pela ciência.

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Publicado

2015-07-02

Como Citar

PREMEBIDA, Adriano; ALMEIDA, Jalcione. Biotecnologias, Biopolítica e Novas Sociabilidades. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, [S. l.], v. 11, n. 2, 2015. DOI: 10.17921/2447-8733.2010v11n2p%p. Disponível em: https://revistaensinoeeducacao.pgsscogna.com.br/ensino/article/view/785. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos