Professoras em Campo Verde (MT): Migração e Convivência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.17921/2447-8733.2017v18n3p317-325

Palavras-chave:

Ensino, Educação, Prática Docente,

Resumo

Este trabalho apresenta parte dos resultados de uma pesquisa, que estudou o percurso vivido por professoras migrantes, que atuam em escolas públicas no município de Campo Verde, interior do Estado de Mato Grosso. Nos estudos foram consultadas fontes documentais e orais, na medida em que a investigação procurou situar e refletir o processo de ocupação da cidade, bem como as implicações humanas e ambientais atinentes a esse processo. Nesse espaço geográfico e de sociabilidade, também considerada fronteira humana, são reproduzidas formas de convivências pacíficas e solidárias, mas ainda são lugares segregadores, nos quais estereótipos, preconceitos e discriminação permeiam as relações sociais, principalmente, com a população autóctone, como os índios e os negros. A partir da reflexão acerca da forma de ocupação e organização da cidade, buscou-se responder às questões étnico-raciais que permeiam as relações sociais e educativas da cidade, muitas vezes, conflituosas no cotidiano de alunos, pais e professores. Os resultados da pesquisa contribuíram, também, para uma reflexão sobre os motivos, que impulsionaram o processo de migração e a necessidade de maior preservação dos recursos naturais frente ao crescimento da monocultura.


Palavras-chave: Migração. Ocupação. Convivências e Conflitos.

Abstract
This paper presents part of the results of a survey, which studied the route experienced by migrant teachers working in public schools in the municipality of Campo Verde, interior of the state of Mato Grosso. In the studies oral and documentary sources were consulted , to the extent that the research sought to situate and reflect the process of occupancy of the city, as well as the human and environmental implications related to this process. In this geographic space and sociability, also considered human frontier, are reproduced forms of peaceful cohabitation and solidarity, but there are still segregating places , in which stereotypes, prejudices and discrimination permeates the social relations, especially, with the indigenous population, such as the Indians and blacks. From the reflection about the form of occupation and organization of the city, it was sought to respond to the ethnic-racial issues that permeate the social relations and educational activities of the city, many times, conflicting in the everyday life of students, parents and teachers. The results of the research contributed also to a reflection on the reasons that drove the migration process and the need for greater preservation of natural resources before the monoculture growth.

Keywords: Migration. Occupancy. Coexistence and Conflicts.

Biografia do Autor

Maria das Graças Campos, Universidade de Cuiabá, Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Ensino/UNIC/IFMT.

Professora do PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENSINO

/UNIC/IFMT.

Mestre em Educação e Movimentos Sociais/UFMT

Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro

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Publicado

2017-12-14

Como Citar

CAMPOS, Maria das Graças. Professoras em Campo Verde (MT): Migração e Convivência. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, [S. l.], v. 18, n. 3, p. 317–325, 2017. DOI: 10.17921/2447-8733.2017v18n3p317-325. Disponível em: https://revistaensinoeeducacao.pgsscogna.com.br/ensino/article/view/4714. Acesso em: 26 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos